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Ashiuchi quer suspender pagamento ao sistema de Previdência dos servidores

O Projeto de Lei Complementar (PLC) Nº 002/2020 de autoria do prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, pretende suspender o pagamento da contribuição patronal ao Instituto de Previdência do Município de Suzano (IPMS), responsável pelo sistema previdenciário dos servidores públicos municipais. Se o projeto for aprovado pelos vereadores, a Prefeitura de Suzano poderá deixar de realizar o pagamento da contribuição patronal ao IPMS até dezembro de 2020.

“Não temos como continuar honrando com esse compromisso, sob pena do serviço público como um todo sofrer solução de continuidade justamente neste instante em que nos encontramos em plena calamidade pública em decorrência dessa pandemia internacional” disse Ashiuchi para justificar o projeto.

O vereador Lisandro Frederico (Avante) classificou como “irresponsabilidade” a atitude do Prefeito com as finanças da cidade. “Invés de reduzir despesas com a Administração, o prefeito de Suzano preferiu atacar o sistema previdenciário do servidor público municipal” criticou Lisandro.

“O que o prefeito está fazendo é criando é um rombo no orçamento, mais uma grande dívida para a cidade. Em apenas 3 anos Ashiuchi já se tornou o prefeito que mais pediu aprovação de empréstimos. Somando-se os valores é o maior endividamento que a cidade teve até hoje. Nem Paulo Tokuzumi foi tão irresponsável com o orçamento” lembrou o vereador.

O vereador Lisandro é assíduo na fiscalização das contas municipais e explicou o que deveria ser feito pela Administração: “Há anos eu venho apontado os gastos desnecessários. Em plena pandemia o prefeito pagou mais de R$ 600 mil em notas fiscais para imprensa. Por se tratar de ano eleitoral, resolveu agora aumentar as despesas com serviços que não tinha resolvido até agora” destacou Lisandro.

Em 16 de Junho o vereador Lisandro Frederico enviou um ofício ao presidente da Casa de Leis, Joaquim Rosa (PL), solicitando que o projeto que suspende a contribuição patronal fosse retirado pelo prefeito. Segundo o vereador não há mínima condição de dar andamento ao projeto, já que não existe nem mesmo a regulamentação de lei federal permitindo que esse tipo de contribuição seja suspendo.

O vereador também aponta que a suspensão da contribuição pode resultar na suspensão das atividades do Instituto de Previdência, o que causaria imediato impacto no direito dos servidores.

Veja cópia dos documentos:

Projeto de Lei Complementar Nº 02/2020 (autoria Rodrigo Ashiuchi)

Ofício Nº 097/2020 (autoria Lisandro Frederico)

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