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Cães são os melhores amigos do homem?


*Por Lisandro Frederico

Os cães são os melhores amigos do homem. Isso é um fato, mas e o homem é o melhor amigo dos cães?

A julgar pelos altos índices de animais abandonados ou maus-tratados é possível dizer que não. É verdade que muitos tratam cães e gatos como simples objetos descartáveis, mas não se pode generalizar, porém, o número de animais desamparados é cada vez maior.

A cada mês, centenas são abandonados. E os motivos são os mais diversos possíveis: ninhadas inesperadas, mudança de casa, fatores econômicos, perda de interesse pelo animal, desinformação sobre uma possível transmissão de doença, e a presença de um comportamento problemático ou agressivo do animal de estimação.

O abandono além de ser um problema social também é uma questão de saúde pública. Levando-se em conta que inúmeros deles vagam pelas ruas sem vacinação ou qualquer outro controle populacional, podem contrair doenças e, consequentemente, transmiti-las, a nós, humanos. Ainda há o risco dos atropelamentos.

O descaso sobre este assunto tem mudado, por meio do trabalho de ONGs de proteção animal, porém, uma parte da sociedade ainda não está convencida da importância da causa animal e se esquecem que eles sentem dor, frio, sede, fome, medo, depressão, entre outros.

As entidades tentam amenizar a situação, mas, diariamente, a população de cães e gatos abandonados aumenta mostrando como esquecemos facilmente o que deveria ser o princípio básico de um mundo civilizado: o respeito à vida.

O Poder Público, quem deveria ser responsável pelo controle da população de animais sem tutor, ainda engatinha nesta questão. Mas é verdade também que ele somente obterá êxito com a ajuda de toda a sociedade.

Os direitos dos animais devem ser respeitados. Há de se buscar que eles sejam amplamente divulgados para que a sociedade reconheça que os animais são seres vivos e não objetos que podem ser descartados de forma irresponsável.

A decisão de ter um animal deve ser tomada em família, dividindo as diferentes tarefas e as responsabilidades. É preciso informar-se e decidir que tipo de animal melhor adapta-se aos gostos, estilo de vida e tamanho do lar: cachorro, gato ou outro tipo de pet; macho ou fêmea; filhote ou adulto; no caso de cachorros, pequeno, médio ou grande porte. Informe-se com o veterinário sobre a esterilização.

E se você se deparou com um animal correndo perigo, abrace a causa animal e ajude uma ONG. Você pode colaborar com doação de dinheiro, de ração, cobertor, remédios, vacina; apadrinhe um animal, sendo com um lar temporário ou mesmo como voluntário. Seja um bom amigo.

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