Depois que o País passou a aceitar golpes, o Inferno ficou vazio
Na noite deste sábado, observei na rua uma mulher vendendo chicletes perto de um restaurante onde fui jantar. Ao me ver, ela veio em minha direção, e quando eu esperava que me ofertaria os produtos, ela me surpreendeu, dizendo: “Estou acompanhando o que estão fazendo com o senhor. Acho uma tremenda injustiça. Confio no senhor!”. Fiquei sem reação, até mesmo porque, minutos antes, ainda dentro do restaurante, uma senhora de uns 60 anos se aproximou e disse que votou em mim e que acreditava em mim! Mesmo assim, me senti na obrigação de explicar alguns pontos para ela.
Ela me interrompeu na hora, e me falou: “Lisandro, depois que o País passou a aceitar golpes, o inferno ficou vazio! Fazem parecer que tudo pode. Só que o povo não é tão bobo quanto pensam!”
Pelo visto, a indignação não é só minha. Estou sendo vítima de um golpe, e as pessoas, das mais diversas, já perceberam isso! Até mesmo porque jamais me neguei a responder por minhas ações. Mas não vou tolerar fraude, ou ser vítima de calúnia e de difamação, e me calar!
Muito afeito à Justiça – aliás, como sempre fui -, ainda quero saber porque um documento sigiloso da Delegacia Seccional vazou e foi parar na mão de um ex-condenado por porte ilegal de armas! Penso que a Polícia esteja interessada em entender o que aconteceu!
Se alguém, até o momento, cometeu alguma infração, não fui eu! Foi quem teve acesso a inquérito sigiloso e está utilizando isso para fins políticos. A ele não se aplica leis? Não se monta Comissão?! Não se questiona?! Ninguém se mexe?!
Não cometi crimes, e portanto, jamais vou aceitar que me tratem desta forma! Confundir quadrilha com vítima é inaceitável, tanto quanto usarem a Câmara Municipal para colocar em prática esse plano maquiavélico!
O meu verdadeiro crime foi ameaçar a política suja que conduz essa cidade!
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