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  • Foto do escritorlisandrofrederico

Marginal do Una precisa de reparo um dia após inauguração


Um dia após sua inauguração, a Marginal do Rio Una já teve seu primeiro remendo. Ainda faltam 54 meses (quatro anos e meio) para o suzanense terminar de pagar o EMPRÉSTIMO que o prefeito fez para acelerar a obra para antes das eleições.

E sem estrutura mínima de segurança, um veículo ocupado caiu no Rio Una durante a enchente que atingiu Suzano no dia 23 de dezembro. As vítimas foram socorridas e a notícia não deverá ser destaque nos jornais.

O episódio me força a levantar uma discussão que a velha política de Suzano insiste em ignorar.

Até 2017 a obra necessária para resolver a Marginal do Una estava orçada pelo Governo do Estado (Geraldo Alckmin) em R$ 70 milhões. A obra incluia uma infraestrutura gigante, com direito a canalização do rio, preparação do solo e adequação das margens.


O valor estimado de R$ 70 milhões correspondia a 10% do orçamento anual de Suzano na época, o que inviabilizava o financiamento pelo município. Por esse motivo, o Governo do Estado decidiu financiar as obras da Marginal do Una (não era um empréstimo).

O problema é que a conclusão e pagamento dessa obra, pelo Governo do Estado, poderia não ocorrer durante o mandato do atual prefeito Rodrigo Ashiuchi.

Qual foi a solução que o Prefeito escolheu? Pediu ao governador um EMPRÉSTIMO de R$ 12 milhões (que serão pagos pelos próximos dois prefeitos). Com esse valor Ashiuchi disse “ter resolvido” as obras paradas da Marginal do Una e fez uma grande festa que estampou todos os jornais da região. No plano de marketing da obra, a Prefeitura fez questão de enfatizar que solucionou um problema “após 30 anos de espera”.

Bastou um dia após a inauguração da via para o tráfego de veículos, para que o suzanense perceba que a Marginal do Una continua sendo um problema presente. A obra que endividou a cidade e torrou muito dinheiro público em publicidade, carece da estrutura necessária para se dizer “solucionada”.

Eu fui o único vereador que, cumprindo o papel de fiscal do povo, apontei as irregularidades que a atual gestão cometia ao dizer que estava “resolvendo” a situação da Marginal do Una. A única coisa que conseguiram resolver foi a antecipação das festas de inauguração para antes das eleições. Por respeito a forma como eu vejo essa obra, eu me abstive de participar das festividades e da publicidade de inauguração.

Infelizmente, quando um Governo se move mais pela reeleição do que pela infraestrutura eficiente na cidade, é inevitável que problemas aconteçam! Eu não desistirei de cobrar para que tenhamos um Poder Público onde o bem estar do cidadão esteja em primeiro lugar!

É fundamental que o cidadão também não se permita influenciar por publicidade paga. A Prefeitura jamais vai dizer no Facebook ou em um anúncio, o que ela não quer que você saiba!

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