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Medicamentos são restabelecidos, mas PS Municipal continua com problemas


Vereador Lisandro voltou a vistoriar à unidade de saúde e encontrou um cenário que ainda precisa de atenção

Após constatar irregularidades durante as visitas ao Pronto-Socorro Municipal ao longo do mês de outubro, o vereador suzanense Lisandro Frederico voltou ao local um mês depois e encontrou um cenário com remédios restabelecidos, mas com a permanência de problemas com monitores cardíacos, falta de lençóis e o setor de emergência sem médicos.

Durante a nova visita, Lisandro constatou que os remédios – antibióticos, antibacterianos, antissépticos, anti-inflamatório e demais medicações em formato venoso, que estavam em falta durante as primeiras vistorias, haviam sido repostos. “A própria resposta ao requerimento encaminhado por mim à Prefeitura, o qual questionava a ausência destes remédios, confirma que o problema existia, mas que havia sido solucionado”, revelou.

O mesmo não pode ser dito da precariedade em relação aos monitores cardíacos. Ainda na resposta ao requerimento, a Prefeitura informou que o PS contava com nove equipamentos do tipo, porém, apenas um completo. Para entender melhor o que estava ocorrendo, Lisandro voltou à unidade de saúde.

No local, alguns funcionários do PS, provavelmente orientados, chegaram a dizer ao vereador que o funcionamento dos monitores estava normalizado, porém, o posicionamento foi rebatido pelos próprios colegas. De acordo com relatos dos profissionais que lá atuam, não há nenhum monitor cardíaco completo.

Para serem considerados completos, eles precisam acompanhar as frequências cardíaca e respiratória, a temperatura e a pressão arterial. Nenhum equipamento do PS monitora estes quatro indicadores simultaneamente. Situação que pode prejudicar o paciente.

Os monitores também não contam com alarme. Isso significa que, caso o paciente tenha uma diminuição ou um aumento nos batimentos cardíacos, os monitores não darão nenhum tipo de sinal, um recurso considerado básico e reivindicado pela equipe. Ainda de acordo com os funcionários, a solução para este problema seria fácil. Basta a Prefeitura colocar à disposição do PS um técnico que saiba configurar o equipamento.

A falta de lençóis foi novamente pontuada. Situação verificada em outubro e que já havia sido tema de questionamento à Prefeitura. “Esse tipo de material primário não pode faltar”, afirmou Lisandro.

“Contatamos que a sala de urgência estava sem médico”, descreveu o vereador. Os mesmos médicos que atendiam à população nos consultórios, se revezam nos casos mais emergenciais. “Esta situação se agrava ainda mais quando analisamos o contexto geral. Sem monitores completos e sem sinais de alarme e uma sala de emergência que não conta com médicos em período integral, o paciente não recebe um atendimento adequado e fica sujeito a piora no quadro clínico. Os médicos e enfermeiros, que já estão sobrecarregados, são obrigados a se esforçarem ainda mais para atender a todos com o mínimo de dignidade”, disse. 

Lisandro fará novas cobranças à Prefeitura. “O trabalho de fiscalização do serviço público é obrigação do vereador. Minhas cobranças de melhorias no PS já surtiram efeito, então espero que, novamente, os problemas apontados sejam solucionados”, frisou.

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