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Prefeitura de Suzano não esclarece porque não afastou servidora idosa que morreu após sintomas de Co

Uma servidora de 61 anos que trabalhava na Central de Segurança Integrada (CSI) localizada no prédio central da Prefeitura de Suzano morreu depois de apresentar sintomas de Covid-19. Ela era vizinha de um homem que dias antes faleceu com da doença.

A servidora pertencia ao grupo de risco, e mesmo assim, permanecia no local de trabalho. Segundo os relatos dos colegas, há uma semana a funcionária começou apresentar sintomas e tosses fortes, mas optou por não procurar o atendimento médico. Ela morreu na madrugada do último sábado (06/06) depois de ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que levaria a servidora ao Pronto Socorro Municipal. O óbito foi atestado como “parada cardíaca”, já que a servidora não tinha realizado nenhum exame até aquele momento.

Preocupados com a situação da servidora e com a contaminação no local, os colegas de trabalho chegaram a procurar pelo superior da área, que não afastou a servidora do trabalho. Após a morte outros dois colegas foram afastados com sintomas da doença.

O prédio só foi isolado para desinfecção após os servidores pressionarem a Prefeitura, já que estavam assustados com a morte da servidora. Somente nesta segunda-feira (08) eles conseguiram convencer a Admnistração a submetê-los ao exame de Covid-19.

O gabinete do vereador Lisandro Frederico foi procurado por funcionários preocupados com a situação. Eles relataram que Prefeitura insistiu para manter a equipe trabalhando no local, antes de qualquer desinfecção.

Eles também relataram dificuldades para conseguir realizar testes em quem manteve contato com a servidora.

O gabinete do vereador procurou a Secretaria de Comunicação Pública (Secop) da Prefeitura de Suzano que se negou prestar esclarecimentos sobre o caso.

TRANSPARÊNCIA Irregularidades nas ações de combate ao Covid-19 em Suzano tem sido recorrentes. São pacientes que não conseguem atendimento, contratos suspeitos firmados sem licitação e falta de transparência na gestão dos recursos.

Por diversas vezes, o vereador Lisandro Frederico (Avante), que tem como uma de suas prerrogativas a fiscalização das ações da Prefeitura, foi impedido a ter acesso a documentos públicos da Administração.

Durante audiências públicas da Secretaria de Saúde na Câmara Municipal, a falta de transparência se mantém. Na duas últimas audiências, o secretário de Saúde, o médico Luís Cláudio da Rocha Guillaumon, se negou a prestar informações sobre a pasta que comanda na cidade.

Até mesmo o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, chegou a responder questionamentos oficiais da Câmara com informações falsas, impedindo a fiscalização do parlamentar.

Atualização 09/06 – 15:15: A filha da servidora que faleceu informou que no atestado de óbito consta como causa morte “parada cardíaca” e não “infarto” como havíamos mencionado anteriormente através de outras fontes.

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