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Enquanto a sociedade não mudar a forma como vê os animais, estaremos no caminho do fracasso


Enquanto a sociedade não mudar a forma como vê os animais, estaremos no caminho do fracasso.

A autorização da caça aos javalis no Brasil ou o sacrifício de 10 mil camelos na Austrália tem como plano de fundo o especismo. Para quem não conhece o termo, especismo é a visão que o ser humano tem de se achar superior a todo universo, podendo explorar, torturar, abater e escravizar outras espécies que ele julga ser inferior.

Tanto os javalis quanto os camelos são espécies que foram introduzidas em regiões onde não há predadores naturais (HUMANO). Ambas as espécies foram introduzidas para exploração comercial (HUMANO). Agora diante do colapso ambiental causado pelo humano, decidiram por sacrifica-los para preservar a sociedade (HUMANO).


É impossível que a tecnologia de hoje não seja suficiente para oferecer meios menos cruéis com os animais, já que o objetivo é corrigir um erro do próprio ser humano.

Não quero que essa postagem gere um debate sobre medidas alternativas para o controle de javalis ou camelos, mas quero que sirva de reflexão para a relevância das questões ambientais, que embora sejam de extrema relevância, ainda sofrem grande resistência por alguns núcleos da sociedade.

A proibição de canudos plásticos, os programas de castração de cães e gatos, o tráfico de animais silvestres, a fiscalização de comércio de animais domésticos. Esses são apenas alguns pequenos temas que enfrentam grande resistência, embora seus impactos a longo prazo sejam tão devastadores quanto as notícias tomam o noticiário atual.

Devemos lutar pela proteção dos camelos e dos javalis, mas além disso, devemos lutar para conscientizar uma sociedade carente de informação que só se mobiliza quando os danos afetam sua própria vida.

Aquecimento global é uma realidade, escassez de água potável é uma realidade, incêndios florestais criminosos é outra realidade. Não há tempo para normalizar essas questões.

Não deixe que seja tarde demais!

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