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Suzanense com Covid-19 procurou o Pronto Socorro duas vezes, mas só conseguiu tratamento em Mogi das

O suzanense Rodrigo dos Santos Faria de 29 anos procurou o Pronto Socorro de Suzano por duas vezes, mas só recebeu o diagnóstico de Covid-19 em um hospital público de Mogi das Cruzes.

O produtor musical percebeu os sintomas na última quarta-feira (03) e esperou 24 horas antes de buscar auxílio médico. Ele foi até Pronto Socorro de Suzano e relatou ao médico que sentia calafrios, dores e febre no corpo. “O médico fez um raio-x, uma tomografia e aplicou uma medicação [Voltaren]. Ele disse que eu não tinha nada e me mandou de volta pra casa” relatou Rodrigo.

No dia seguinte o suzanense afirma que os sintomas ficaram ainda piores e ele decidiu retornar ao Pronto Socorro da cidade. “Cheguei no consultório e um outro médico olhou para a minha cara e simplesmente mandou aplicar outra injeção” disse. Rodrigo questionou sobre o teste para Covid-19, pois estava com medo de contaminar outras pessoas com a doença. “O médico disse que não precisava fazer exame de Covid” criticou.

Rodrigo voltou para casa e no dia seguinte amanheceu ainda pior. Preocupado com a sua situação que se agravava, ele decidiu procurar o Hospital Municipal de Brás Cubas, localizado em Mogi das Cruzes. “Lá em Mogi estão levando mais a sério o Covid” avaliou o produtor.

Rodrigo passou por exames onde foi constatado a contaminação pelo Covid-19 e prejuízos em seu pulmão. “A médica me chamou na sala e me passou medicação que deveria tomar por 5 dias, mas também pediu que eu ficasse em isolamento por 14 dias” descreveu.

A situação vivida por Rodrigo só engrossa o número de suzanenses que não conseguem atendimento no sistema de Saúde de Suzano. Há poucos dias relatamos casos de pacientes com Covid-19 que só conseguiram diagnóstico e internação na cidade de Ribeirão Pires.

Irregularidades nas ações de combate ao Covid-19 em Suzano tem sido recorrentes. São pacientes que não conseguem atendimento, contratos suspeitos firmados sem licitação e falta de transparência na gestão dos recursos.

Por diversas vezes, o vereador Lisandro Frederico (Avante), que tem como uma de suas prerrogativas a fiscalização das ações da Prefeitura, foi impedido a ter acesso a documentos públicos da Administração.

Durante audiências públicas da Secretaria de Saúde na Câmara Municipal, a falta de transparência se mantém. Na duas últimas audiências, o secretário de Saúde, o médico Luís Cláudio da Rocha Guillaumon, se negou a prestar informações sobre a pasta que comanda na cidade.

Até mesmo o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, chegou a responder questionamentos oficiais da Câmara com informações falsas, impedindo a fiscalização do parlamentar.

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