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Suzano fica em último lugar entre prefeituras do Alto Tietê avaliadas por transparência na gestão

A cidade de Suzano ficou em última posição entre as cidades do Alto Tietê avaliadas no ranking da pesquisa Escala Brasil Transparente – Avaliação 360º. A EBT é uma pesquisa realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), mas traz uma inovação na tradicional metodologia.


Segundo o site da EBT a inovação se deve ao fato da pesquisa ampliar a sua avaliação sobre o tema transparência. "A mudança visa contemplar não só a transparência passiva, mas também a transparência ativa (publicação de informações na internet). Nesta avaliação foram incorporados aspectos da transparência ativa como a verificação da publicação de informações sobre receitas e despesa, licitações e contratos, estrutura administrativa, servidores públicos, acompanhamento de obras públicas e outras" diz o site.


Suzano ocupa hoje o último lugar no ranking das cidades do Alto Tietê, atingindo uma pontuação de 4,43 e ficando na 597 posição entre os 691 municípios avaliados.


A região do Alto Tietê foi recebeu a pontuação de 6,5 na transparência pública das prefeituras. O número foi baseado na média dos resultados de sete, das dez prefeituras da região. A cidade mais bem posicionada foi Ferraz de Vasconcelos, com nota 9,6, o que consagrou o primeiro lugar do ranking do Alto Tietê.


O Estado de São Paulo ficou na 11º posição, com nota 9,6 no ranking de estados.


O ex-vereador Lisandro Frederico destacou a importância da transparência na gestão pública. "A transparência é uma obrigação prevista na Constituição Federal e fundamental para a população entender a sua cidade. Sem a transparência as pessoas não conseguem identificar praticas de corrupção, endividamento, nem o destino de recursos para determinadas áreas" explicou.


Lisandro também descreveu da sua luta em busca de mais transparência durante o seu mandato. "Fui o vereador com mais projetos voltados para a transparência da Prefeitura. Alguns desses projetos foram vetados pelo prefeito, outros reprovados pelos vereadores e a maioria sequer foi para votação em plenário porque eram PLs indesejados pelo Poder Público" disse.


O ex-vereador explicou detalhes de alguns dos projetos. "A transparência no expediente médico das unidades de Saúde foi vetada pelo Prefeito, a transparência no dinheiro gastos com jornais e publicidade foi reprovada na na Câmara e a transparência na fila de escolas e exames de saúde sequer foi votada foram alguns dos PLs" relatou Lisandro.


A transparência de informações públicas na internet é uma atribuição da Secretaria Municipal de Comunicação Pública (Secom). Nos últimos 4 anos a pasta consumiu R$ 16,7 milhões do orçamento público do município.


Procurada para comentar sobre o baixo desemprenho na pesquisa EBT, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura (Secom) não respondeu aos questionamentos.

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